domingo, 28 de dezembro de 2014

RETROSPECTIVA 2014

Olhei para a retrospectiva do Facebook, mas ela estava tão superficial que não me senti a vontade de publicar.

Existem momentos na vida da gente que são tão sublimes que é impossível registrar com uma câmera, porém eles são tão importantes que ficam eternizados na nossa memória. Nesse ano de 2014 eu vivenciei várias cenas marcantes que encheram meus olhos de lágrimas e o meu coração de gratidão.

Cena 1
Abril/2014 - Hospital Nipo Brasileiro.  São três horas da madrugada. Meus olhos não se desviam daquela porta do centro cirúrgico desde a meia noite. Meu coração está aflito e minha alma agoniada. As portas de abrem e vejo um anjo chamado dr. Massahiko. Seu semblante é de quem travou uma grande batalha cirúrgica. Ele sorri para mim e acena o V de vitória com os dedos. Suspiro aliviada.  Pede para eu esperar para levar mamãe, uma senhorinha de 83  anos para a UTI. Espero alguns minutos e lá vem ele novamente e me cumprimenta dizendo que a cirurgia da hérnia encarcerada foi um sucesso. Com lágrimas nos olhos digo pra ele: - Obrigado dr. Massahiko por salvar a minha mãe duas vezes.  Ele sorri e se vai... eu entro na UTI  e vejo mamãe repousar de sua cirurgia e tenho o meu coração grato a Deus pelas providências, pois há 5 anos esse mesmo médico a operou de um câncer no estômago e sabendo da gravidade do seu caso, fez questão de operá-la novamente. Mamãe continua conosco guerreira, lúcida e e batalhadora.

Cena 2
Junho/2014 - Falta menos de dois meses para eu viajar e recebo pelo whatsapp a notícia que o meu filho que mora na França tem que se submeter a uma cirurgia urgente, pois ele está com um descolamento na retina.  Novamente a sensação de impotência em não poder estar perto  dele. Coração apertado de mãe. Porém Deus coloca anjos para orarem por ele. Deus incomoda a diretora do Colégio Peres para fazer momentos de oração justamente naquele dia... E assim, oramos pelo Felipe. O pessoal da reunião de células de terça feira na casa da minha irmã também ora intensamente por ele. Minha mãe e minhas irmãs oram. É bom se sentir amparada. Queria eu estar lá em Lille nesse momento. Até pensei em largar tudo, pegar o primeiro vôo e ir até ele, mas sou repreendida pelo meu filho que faz três pedidos a mim: 1) ore, 2) confie 3) acalme as suas tias.  E deu tudo certo. Deus cuidou do meu menino que fez uma boa cirurgia, a professora foi buscá-lo no hospital, os amigos cuidaram dele. Tem coisas que só pela fé... Queria estar lá,mas não pude... mas Deus estava lá.

Cena 3
Início de julho/2014 - Naquele pequeno quarto em Lisboa ando para lá e para cá. Já desci algumas vezes para ver se ele chegava, mas nada. O vôo atrasara, dissera ele pelo abençoado do whatsapp.  Daqui a pouco ouço um bater na porta. Abro e vejo um moço lindo, sorridente, cheio de classe... um verdadeiro homem europeu.  Eu mandei um menino e meus olhos vislumbram um homem. Eu não consigo esquecer daquele rosto tão lindo.  Foi bom demais revê-lo, abraça-lo, beijá-lo e que pena que não pude acalentá-lo (ehehehe)... mas  nos bares de Lisboa podemos juntos celebrar o nosso reencontro com vinho branco e peixes.  Ele me ensinou como se brindava na França e ele nos conduziu a viagem inteira com muita classe e sabedoria.  Meu menino cresceu. Santé!

Cena 4
 Julho/2014 -  Naquele gramado imenso The Regent´s Park – em Londres em meio a árvores frondosas fechei os olhos e  entrei em comunhão com Deus. Agradeci em meu coração por cada provisão. Pelos bônus-extras em cada viagem. Cada momento em cada país, cada provisão, cada mico, cada risada, cada alimento esquisito, cada albergue diferente. Em tudo pude ver a mão do meu pai celeste que nos presenteia com tanta coisas boas. Mas a mais especial foi a do meu filho estar lado a lado conosco nos ajudando em tudo, principalmente nas traduções.  Foi a minha melhor viagem e esse momento do parque foi especial, pois senti a presença de Deus comigo.
Nessa cena... eu fiz um selfie...


Eu sei que fui muito relapsa com meus momentos devocionais,  nas orações, em praticar exercícios, em ter uma alimentação saudável, em perder  kilos... mas nem tudo é perfeito. Tivemos momentos doloridos, tivemos momentos felizes, tivemos momentos de lutas, tivemos momentos de vitórias, tivemos momentos de tristezas, tivemos momentos de alegria. Tivemos cenas marcantes em nossos corações que compartilho algumas delas nesse blog, mas em tudo, independente de tudo a MARAVILHOSA GRAÇA DE DEUS esteve presente conosco e é o que importa. Que venha 2015. 

domingo, 12 de outubro de 2014

Quando eu era criança...

Lembrar-se da infância é muito gostoso. Éramos muito pobres, mas nem por isso tive uma infância infeliz, pelo contrário, éramos muito felizes. E foi naquela década de 70, em plena ditadura militar que vivi a minha infância.

1) Eu sonhava que era construtora. Pegava tijolos, pedras e plásticos e construía uma casinha. Colocávamos lá dentro alguma coisa. Esperávamos a chuva. Se molhasse o objeto que estivesse lá dentro éramos ruins, caso contrário, éramos boas construtoras. Bons tempos esses, quando chovia bastante.

2) Eu tinha inúmeras coleções de tampinhas. Meu pai era operário em uma fábrica de tampinhas e sempre trazia alguma novidade de lá. Tampinhas com a turma do Walt Disney, com jogadores de futebol e outros. Minhas tampinhas eram meu tesouro. Ainda lembro delas com carinho. Eu sei que eu não as joguei fora... mas acho que sei quem foi...rs

3) Eu construí um carrinho de rolimã. Era muito gostoso ter aquela sensação de liberdade, descendo pelas  ruas de meu bairro.  Ele não durou muito tempo... desapareceu misteriosamente e acho que sei quem foi que deu o sumiço nele... rsrs

4) Eu vendia Avon, Cristhian Gray e tudo o que aparecia pela frente e para todo mundo que cruzasse em minha caminho. Naquela época não existiam mesadas, então a gente tinha que se virar como pudesse.

5) Eu gostava mesmo era das festas de final de ano na fábrica onde meu pai trabalhava. Ganhávamos presentes incríveis e tinha guaraná à vontade com muita coisa gostosa. Nunca esqueço do cheiro do churrasco e das barquinhas de maionese.  Só que os presentes eram distribuídos apenas até uma certa idade... Eu fiquei muito triste quando eles deixaram de me presentear...

6) Eu me escondia no alto da goiabeira para fugir das broncas da minha mãe quando eu aprontava. Aliás, eu subia nos telhados e muros. Acho que eu era uma menina muito peralta.

7) Tivemos vários cachorros, mas o meu predileto era o Prei (derivou-se da palavra Playboy que usávamos para designar meninos mais ricos e pedantes). Não sei porque, já que o Prei era um simpático cão pretinho e muito vira-lata.

8) Todos os domingos meu pai dava duas moedinhas para  a gente. Uma era para entregar na sacolinha da missa e outra era para a gente comprar um doce. Eu sonhava com o término da missa para gastar minha moedinha na venda do Dito.

9) Comi o meu primeiro iogurte quando uma professora de minha irmã pediu os potinhos para fazer um trabalho escolar. Odiamos aquele negócio branco com gosto de cola. Só não sabíamos que mamãe tinha comprado o iogurte natural.

10) Fiquei com inveja de minha irmã quando ela teve que operar das amídalas e a médica recomendou que ela tomasse sorvete. Então o sorvete era para ela... Por anos quis operar das amídalas, mas elas nunca apresentaram um problema sequer.

11) Eu amava quando era verão e apareciam os siriris petecas. Sei lá... dava uma felicidade de ver aquele monte de bichinhos voando felizes. Hoje, tenho trauma deles depois que invadiram a porta da minha casa de fizeram ninho lá.

12) E por falar em trauma... eu comprei uma bandeja de Yakult escondida da minha mãe com o dinheiro que ganhei vendendo produtos. Tomei ela inteirinha escondida. Acho que  lactobacilos vivos  fizeram a festa no meu estômago e passei muito mal e vomitei muito. Até o hoje não posso ver Yakult na minha frente.

13) Eu amava brincar de "tobogã" com um tapete de limpar o pé na porta da área que ficava próxima a sala. Na verdade, minha mãe encerava aquela "areazinha" que para mim era imensa... eu dava impulso com os pés e alcancava de uma extremidade para outra.  Dia desses visitei essa minha casa e constatei que ela era muito menor que nas minhas memórias, já que nos meus olhos de criança era um verdadeiro "playcenter".

domingo, 23 de março de 2014

Quando meus filhos eram pequenos e ficavam doentes...

Salmo 81 – Ouvir ou não... uma questão de decisão
(uma carta imensa escrita em 3 de julho de 1998)

Tudo começou quando estava orando pelo Felipe, meu filho de 4 anos que estava doente (broncopneumonia). Eu ouvi o Espírito Santo falar ao meu coração apenas uma palavra: Ungir. Cheguei a ter o ímpeto de me levantar para ir a cozinha, buscar a lata de óleo e ungi-lo. Mas não fiz, pois achei melhor consultar a bíblia a respeito de unção. Fui à carta de Tiago e li que a unção deveria ser feita pelas autoridades da igreja. Hum.... Teria que ir até a IEVY?? E agora??? Deixei para lá...

Naquela segunda feira, dia 11 de maio de 1998, estava confusa e orando a Deus, pedi a Ele um texto para meditar. Ele falou para que eu meditasse no Salmo 81. Abri a Bíblia e o li umas duas vezes.  E cheguei a conclusão de que por causa da rebeldia do povo de Israel, eles não estavam realmente experimentando aquilo que Deus tinha para eles. Ainda bem que eu não era rebelde como o povo de Israel... ou seria??? Bom... Acho que não!!! Fiquei satisfeita com a minha conclusão. Fechei a Bíblia e fui fazer as minhas tarefas. O Felipe estava bem ruinzinho, com muita febre e dor na barriga. Lembrei-me que não tinha o levado para ungir. Será que o agravamento da enfermidade do Felipe foi porque eu não levei-o para ungir??? Puxa!!! Autoridade!!! Liguei para igreja e marquei um horário com o pastor. Lembrei-me que não tinha pedido autorização para o meu marido (autoridade da casa). Puxa!!! De novo autoridade. Liguei para ele e ele decidiu que iríamos ao médico. Concordei com ele e desmarquei o horário com o pastor.

Chegando à pediatra, o quadro dele não era nada animador e a médica disse-nos que deveríamos medicá-lo corretamente, caso contrário deveria ser internado. Comprometi-me em dar a medicação de forma correta: inalações, antibióticos, e o pior – 10 injeções.

À noite conversei com o Roberto a respeito do meu desejo em ungir o Felipe. Ele concordou e no dia seguinte fui à igreja, pedir que o pastor ungisse  o Felipe. Abri a minha Bíblia e o pastor Edson Zemunner perguntou-me se eu queria ler algo. Disse que gostaria de ler o Salmo 81. E assim fiz. Naquele momento, ele me disse que se eu tivesse ido no dia anterior (segunda-feira)  ele teria lido aquele Salmo, pois estava meditando nele naquele dia. Fiquei feliz, aquilo testificou no meu coração.

Voltei para casa, mediquei o Felipe e esqueci-me de meditar no Salmo 81.

Dias se passaram. E numa terça-feira, ouvindo a matéria ministrada pelo pastor James - Sarando as Nações, uma coisa,  me marcou profundamente: ouvir a voz de Deus. Naquele momento, o Espírito Santo falou ao meu coração: Você já meditou no Salmo 81???  Glup!!! Acho que não fiz a coisa direito... Eu só dei umas duas ou três lidinhas nele – Aquilo não era ouvir a voz de Deus – Era apenas uma leitura a mais de um salmo bíblico. Peguei meu dicionário bíblico e a bíblia e sentei-me no computador. Comecei a ler e escrever alguma coisa, mas estava tão vazio aquilo que estava escrevendo que acabei desistindo mais uma vez do Salmo 81.

No dia 31 de maio, ao retornar da Escola Bíblica Dominical, meu  Felipe estava ardendo em febre. Fiquei desorientada, pois recentemente ele tivera uma broncopneumonia e a médica proibiu de que ele fosse a Escola e similares. Eu desobedeci ordens médicas  achando que ela era meio exagerada. Meu filho não era de vidro. Então clamei a Deus, naquele domingo. Lembrei-me daquele versículo que dizia: Deixai vir a  mim os pequeninos e não os embaraceis que dos tais é o reino dos céus. Se eu não permitisse que meu filho fosse a escola ou a igreja, que são os lugares que ele mais gosta de ir, estaria o desmotivando a esse seu gosto tão abençoado. Além do mais, a escola que ele freqüenta é uma escola evangélica (Turma do Farolzinho) e lá é ensinado também a palavra de Deus. Aquilo era desobediência??? Bom... Ainda não tinha aprendido nada sobre autoridade espiritual, até então, pois faltei na aula anterior para medicá-lo (inalações, injeções, etc.). Naquele domingo, eu orei, chorei, e pedi a Deus a cura do Felipe. Às cinco horas, preparei-me e fui a igreja, o pastor Marcos Vinícius, da comunidade evangélica de Nilópolis visitava a IEVY naquele dia e  ao ministrar o cântico: E aguaceiro e chuvarada é o que Deus vai derramar... Eu pensei: - É agora que Deus vai mandar a libertação, pois o louvor liberta. Quando eu chegar em casa, o Felipe vai estar curado. Voltei para casa apreensiva... Como estaria o Felipe??? Para minha tristeza estava ele prostrado no sofá, com quase 39 graus de febre. O efeito da neovalgina havia passado e não havia nem 4 horas que ele havia tomado. Fiquei arrasada e pensei... Poxa... Porque estas coisas de cura só acontecem com os outros e não com a gente??? Até a diarista que trabalha aqui em casa já recebeu cura por uma oração que fiz em nome de Jesus. E eu nada... grunf grunf... Fui dormir arrasada. Acordei as 2h30 da madrugada para levar o Dedé (meu filho de 2 anos) ao banheiro e retornei para a cama. Não conseguia pegar no sono. Então fui orar e aí o Espírito Santo me falou: E o Salmo 81??? Leia-o 10 vezes. Obedeci. Li-o 10 vezes e ao terminar a última leitura, Deus falou ao meu coração sobre os versículos 1, 2, e 3 os quais se referem a três ordenanças de Deus:

A 1ª ordenança é para cantar alegremente a Deus – quando a gente louva a Deus, esquece os problemas, entrega-os para o Pai, é o ato de confiar. Ele não nos desampara, Ele olha as nossas aflições e problemas. É um ato do fé, é ter confiança – em suma – é se soltar.

A 2ª ordenança é entoar um salmo, e fazer soar o adufe, harpa e saltério. Existe uma diversidade de instrumentos. Eu não encontrei o significado de adufe no dicionário bíblico, mas na Bíblia missionária o termo é tamboril (creio que é uma espécie de tambor – instrumento de percussão) o qual se toca com a mão, seu som não é tão suave quanto a harpa/saltério. O saltério é um instrumento musical de cordas, que se dedilhavam ou se tocavam com o plecto. Quanto a harpa é um instrumento de música triangular, de cordas desiguais, que se tocam com os dedos. Na verdade, eu não entendo nada de música, mas o que entendi é que existe várias formas de se louvar a Deus... com a voz (salmodiai) com as mãos ( dando, ofertando, tocando, abençoando), com os dedos (tocando instrumentos, escrevendo) Enfim... Estar aberto para louvar a Deus, com aquilo que Ele nos deu. Sendo criativo.

A 3ª ordenança é tocar a trombeta na lua nova, cheia e dia da nossa festa.  Tocar a trombeta é o nosso testemunho de fé. A lua nova existe, mas a gente não a vê no céu. Ela está lá e   vai crescendo, crescendo (próxima fase da lua é a crescente) até ser lua cheia, a qual a gente vê aquela bolona bonita e brilhante. A fé é a certeza das coisas que não se vêem. A lua nova é a fé iniciando, que vai crescendo até ser avistada e depois disso, consuma-se a benção que é o dia da nossa festa. Em todas as situações é necessário o testemunho de fé.
 Pronto!!! Tomei aquela palavra para mim.
Naquele momento eu orei a Deus começando a exercitar a minha fé e fui dormir. Acordei no dia seguinte tensa, será que o Felipe estaria com febre?? Lembrei-me da palavra da noite passada e fui até o calendário. Para minha surpresa, o dia 31 era o último dia da lua nova e o dia 01 de junho era início da lua crescente. Sorri. Só Deus mesmo para fazer este tipo de coisa. O Felipe acordou sem febre, porém ainda não estava bem. Naquele dia , o Dedé teria consulta na pediatra e o meu marido queria passar os dois com a mesma. Conversei com o Roberto (meu marido) e falei que eu acreditava  que o Felipe estava em um processo de cura divina e que não gostaria de passá-lo no médico,  pois sabia que o mesmo só iria passar uma série de medicamentos, injeções etc... que de nada adiantariam, como da vez anterior. Mas a decisão era dele, pois ele era a autoridade. Mais uma vez a autoridade em questão. Ele pensou, pensou e decidiu que o Felipe iria para escola e não para o médico.  Às duas horas da tarde, estava tensa novamente, pois não sabia o que estava acontecendo naquela escola. Será que o Felipe voltaria a ter febre??? Resolvi buscar o meu remédio espiritual , ou seja, 10 doses de salmo 81. Ao término da última leitura Deus consolou o meu coração falando que Ele é o Senhor, e que curaria o Felipe. O Felipe não teve febre naquele dia. Acordei naquela madrugada (o Dedé é uma benção de despertador) e fui para o Salmo 81 (dez vezes) ao término Deus falou:

Quando o meu povo aprender a ouvir a minha voz, Eu o sustentarei com o trigo mais fino que é a pessoa do meu Filho Jesus. Jesus é o dom perfeito. E saciarei  com o mel saído da rocha.

Fui dormir pensando nessa culinária espiritual. Já tinha ouvido que Jesus é pão e vinho, é água, mas mel ainda não... No versículo 16 do salmo 81, fala que trigo sustenta, mas o mel sacia. É algo novo... Eu tenho a impressão de que é isto que Deus quer fazer nestes dias, nos saciar com o mel saído da rocha. . Servirá para trabalhar no nosso caráter

.Acordei na manhã de terça feira ansiosa por saber do Felipe e ele mais uma vez acordou bem, porém com um pouco de tosse, nariz escorrendo e se queixando um pouca de dor de barriga, mas graças a Deus não teve febre. Alimentou-se bem e foi para escola. Eu novamente a tarde fui buscar o meu remédio (10 doses de salmo 81). Deus confortou o meu coração com a confirmação de que os meus inimigos (enfermidade) seriam abatidos em breve. Fiquei confiante. Felipe voltou bem e a noite pude ir para a escola de ministérios sem susto, assistir a aula sobre autoridade espiritual. Foi jóia a aula. Fui dormir e às 2h40 o meu despertador espiritual me acordou para ir ao banheiro (esse Dedé é uma benção). Fui tomar o meu remédio espiritual (10 doses do salmo 81). Ao término, Deus falou:

Eu sou o Senhor Teu Deus. Esta causa é minha, filha, porque você está debaixo da minha autoridade. Eu tenho uma aliança contigo. Não foi você que me escolheu, mas eu te escolhi para que vás e dê frutos. Frutos que marquem a vossa geração. Diga ao meu povo para que estejam atentos e abertos pra minha voz. Não sejam rebeldes como outrora foi o meu povo. Eu tenho promessas para o povo de Israel, mas eles não quiseram ouvir a minha voz, por isso Eu os entreguei a obstinação dos seus corações, ou seja, eles ficaram desprotegidos. Pela minha misericórdia eu os tenho sustentado. Lembre-se que a cura do seu filho ocorrerá por causa da autoridade que tenho te dado através do meu Filho Jesus e não é o ritual de você vir aqui e ler o Salmo 81 dez vezes. Que quero edificar o seu coração. Eu quero falar contigo, por isso que a trago aqui para que leia a minha palavra e aprenda de mim. É uma espécie de antídoto para que você venha a se proteger dos dardos inflamados do maligno. Eu quero edificar a sua alma e o seu caráter.

Por dez dias, li o Salmo 81, e Deus foi acrescentando algo novo na minha vida.  Inclusive me convencendo de pecados que impediam de ouvir a sua voz. Se for relatar tudo nesta carta, com certeza,  isto viraria um jornal, então vou parando por aqui. Quanto ao Felipe, ele sarou, foi viajar e já está resfriado de novo. E eu estou na dependência de Jesus novamente. Os problemas nunca se acabam, senão a gente se tornaria independente de Deus, e isso, é uma idéia totalmente diabólica, ou seja, tornarmos independentes de Deus. Deus quer que busquemos diariamente o maná, a provisão, a benção, o ouvir a sua voz. Enfim, Deus quer que tenhamos comunhão com Ele.


Lina,


Quarta-feira, 3 de Junho de 1998