sexta-feira, 22 de julho de 2016

Os últimos 15 livros que li nas férias - minhas recomendações

A paixão por um determinado livro é algo muito pessoal. Tem livro que eu amo, porém você poderá odiar. Aqui em casa, eu e meu marido temos gostos muito distintos. Não sei quem lê mais aqui em casa, se é ele ou eu, mas eu não gosto de ler todos os livros dele e vice-versa. Porque estou escrevendo tudo isso?  É que volta e meia eu quero sugestões de livro e fico sempre na dúvida se a pessoa que postou tem gosto parecido com o meu. Sempre que brinco de amigo secreto, acabo pedindo livros de presente.  Ganhei livros em 4 brincadeira,  mas não gostei de nenhum dos 3 livros que ganhei. Um era cult demais, outro era didático demais, outro era mais para um perfil masculino. Daí acabei não lendo, mas meu marido leu um deles e gostou demais.  Qual é o meu perfil, então? Gosto de ler para relaxar, gosto de literalmente viajar na leitura, seja ele ficção ou não. Gosto de conhecer novas culturas e se for um romance, por favor que tenha final feliz.

Quando eu não estou mochilando nas férias eu tenho que ler pelo menos uns 3 livros. Então esses foram os últimos quinze livros que li nas minhas férias.

1) Fique onde está, então Corra - Gostei bastante, embora é meio temática de guerra, deu para ler em um fôlego só. Recomendo a leitura.




2) Existem Crocodilos no mar - É uma leitura deliciosa. É o tipo de livro que gosto, pois envolve cultura de outro país e também a gente acaba se envolvendo com a questão do refugiado e o mais legal que é uma história verídica. Chorei muito ao  término do mesmo.  Esse eu mais que recomendo.




















3) O Escaravelho do Diabo - Eu tinha lido esse livro quando era pequena, mas com o lançamento do filme baixei um PDF no Celular e o reli novamente. O filme fugiu muito da realidade do livro. Penso que a escritora quis dar uma Agatha Christie brasileira utilizando-se de uma trama recheada de assassinatos e suspenses. Vale a pena ler de novo.






















4) Canta a Minha Alma - É um livro de crônicas cristãs, de uma amiga querida -  irmã Leila Mota Silva da Igreja Evangélica de Vila Yara, a qual eu fiz parte e conheço essa mulher  de coração apaixonado por Jesus. Recomendo para aqueles que amam a Jesus.

5) Vide Verso - É um livro do meu amigo Juca de Souza, também amigo querido e irmão em Cristo, que precisava desnudar o seu coração em decorrência da perda do seu filho. É um livro de poemas impregnados de sentimento e recordações. Recomendo para corações sensíveis.


6) Esse livro é recheado de tensão. É a história verídica de uma jornalista francesa que finge ser uma jihadisda através de contatos na internet. Realmente assustador, pois é o que tem acontecido nos dias de hoje. Recomendo a leitura.

7) Eu sou Malala. Livro emocionante de uma menina paquistanesa que é uma lutadora pelo direito à educação. Amo a coragem de Malala. Ela é apaixonante e a sua história também e eu super recomendo


8) Era uma vez uma Princesa, conta a história de um princesa Malaia que luta pelos direitos da mulher e nesse interim tem os seus filhos sequestrados, pelo próprio pai das crianças. É uma história fascinante e dá para se viajar para diversas culturas e continentes. Eu amei esse livro e eu super recomendo.

9)  Peturs Logus. Fazia tempo que não lia um livro de Cury e esse é uma ficção pura, mas com grandes lições. Só fiquei irritada porque queria o volume 2 e até agora não lançaram, então eu não vou recomendar enquanto não sair o volume 2.


10)  O Doador de Memórias -  Como eu tinha gostado do título do livro, acabei comprando esse livro e realmente ele tem um enredo interessante, meio futurístico... mas fiquei meio no vácuo no final, pois tinha o volume 2  - A Escolhida. Eu não recomendo e explico no próximo livro o porquê.


11) A  Escolhida - Daí eu fui à loja a procura desse livro, pois estava hiper curiosa por conta do livro acima que era a sua continuação. Li, li e li e não vi nenhum link com o livro acima. Não sei se eu não entendi, mas fiquei meio no vácuo. Eles tem enredos que prendem a atenção, mas o final fica meio no vácuo. Acho que não gostei, portanto não recomendo.

12) Cisnes Selvagens. Esse é o tipo do livro que tenho saudades e dá vontade de ler novamente só para me embrenhar nessa deliciosa dinastia chinesa. É um livro onde você mergulha na história e na cultura do povo chinês. É uma história verídica e realmente eu me apaixonei por esse livro. Eu super recomendo


14) O Silencio das Montanhas. Para quem curtiu o Caçador de Pipas e A Cidade do Sol, vale a pena ler esse livro do mesmo autor. Embora tem o núcleo de personagens meio grande, ele tem um boa e emocionante história. É novamente umas daquelas narrações envolvendo povos, culturas, sinesterias, emoções. Eu super recomendo.

15) O Guardião de Memórias. Depois de ler esse livro, apaixonei-me mais ainda por crianças especiais e o quanto os pais dessas crianças são privilegiados em fazer parte desses crianças tão amáveis e tão peculiares. É uma narrativa envolvente e emocionante. Super Recomendo.







Tinha um aplicativo no orkut onde eu registrava todos os livros que lia e estava atualizando, mas ele sumiu com o orkut... Queria lembrar todos os títulos que li, mas isso fica para um outro dia. 












quinta-feira, 7 de abril de 2016

Quem era homem, quem era porco...

Hoje eu estava pensando num episódio bíblico (Marcos 6) que me chamou muito a atenção .  Era uma festa de aniversário: tinha um rei de personalidade fraca, uma rainha egoísta e uma jovem fútil  que brincavam  com o poder e tomavam atitudes néscias  cortando a cabeça de um inocente. E assim esses poderosos corrompiam, massacravam e faziam coisas ao seu bel-prazer.  É claro, que nos dias de hoje não vemos essa situação extremista de cortar cabeças, talvez só no estado islâmico, mas vemos atitudes radicais de egoísmo, tudo em nome da corrupção e quantos inocentes são “assassinados” por conta da ganância. Isso me faz lembrar o livro ‘Revolução dos Bichos” de Eric Arthur Blair,  que usava o pseudônimo George Orwell. "Doze vozes gritavam cheias de ódio e eram todas iguais. Não havia dúvida, agora, quanto ao que sucedera a fisionomia dos porcos. As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já se tornara impossível distinguir quem era homem, quem era porco." Sem ter lido Orwell, percebe-se que  Jesus tinha nojo disso, dessa gana por poder. Tanto é que esse rei queria ver Jesus e se Jesus quisesse, ele poderia ir àquele palácio, até mesmo para confrontá-lo e quem sabe mandar uma praga do céu por conta da morte de seu primo João Batista. Mas, o grande ensino de Jesus é que ele queria distância desse povo, mas distância mesmo, tanto é que ele vai para um lugar bem deserto, longe do sistema envaidecido e ensandecido e ali Ele fez o que  “Estado” deveria ter feito: ensinou (cuidou da educação), curou (cuidou da saúde) alimentou (cuidou das necessidades básicas) e com isso, os corações foram acalentados. Se ele tivesse ido para aquele “palácio” poderia se contaminar, mas ele foi para o deserto, longe do sistema manipulador e corrupto, longe das festas e distrações do palácio e em uma das versões bíblicas fala que a primeira coisa que ele fez, antes de multiplicar pães foi “Ensinar”.  E Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas – Marcos 6:34.  A educação é prioridade e o que será que Jesus ensinava? Ensinava ética e cidadania (pois o grande enfoque era o amor ao próximo e isso nada mais que ética e cidadania)  Confesso que ensinar não é fácil. Tenho tentado ensinar os meus alunos a se “viciarem em livros”, pois sei que os livros vão libertá-los da ignorância,  mas me deparo com tanta preguiça, tanta incredulidade, tanto descaso. Infelizmente muitos preferem se contaminar com as distrações que não vão levá-los muito longe, mas enfim, tenho tentado compartilhar alimento bom. E Jesus aproveitou ambiente do deserto, e ensinou, curou, alimentou e abençoou. Tá certo, que essa multidão não aprendeu muita coisa, depois eles incitaram para crucificá-lo, mas Jesus deixou o exemplo. Ele foi um líder voluntário. A Bíblia está repleta de lições, e talvez essa seja uma grande lição: Um bom líder não se deixa contaminar pelos prazeres do poder, não toma da forma da corrução, mas o bom líder serve. Uma vez li que Suécia os parlamentares não recebem salários, não possuem mordomias e segundo a  Organização Transparência Internacional, a Suécia é  um dos países menos corruptos do planeta. São políticos que servem. Às vezes, eu tenho a impressão que esse sistema “palaciano corrupto” se assemelha  a uma grande árvore com muitas raízes que vão se alastrando em meio a população, invadindo tudo, tipo aqueles filmes de ficção, parece que o brasileiro tem sido abduzido pelo egoísmo, pela corrupção, pela maldita lei de Gerson, que sempre pensa em levar vantagem em tudo. Ah... como eu queria que essas malditas raízes da corrupção fossem destruídas, mas isso só acontecerá no “deserto”, longe desse maldito sistema corrupto, com muita, mas muita educação”, onde pais poderão   aprender com Jesus sobre ética e cidadania e ensinar seus filhos e netos sobre como se portar em sociedade.  Ah... Jesus, ensina-nos, ensina-nos!

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O menino e o pirulito

As crianças sempre tem o que nos ensinar.
Era apenas um aniversário de crianças como outro. Decoração, bexigas, lanches, refrigerantes e crianças de todos os tamanhos e formas. Logo após o parabéns, uma multidão de meninos e meninas gritavam em uníssono para estourar o bexigão. Como uma manada de elefantes frenéticas tentavam alcançar o que seria o ponto alto da festa: o bexigão cheio de doces. Fiquei observando a cena meio a distância. Um menino de uns 2 ou 3 anos, no máximo, queria fazer parte daquele ritual, mas se mantinha a uma distância segura, que era mais ou menos próximo a mim. Eu cheguei perto dele e o  incentivei: - Vai lá, corre! Vai pegar um docinho. Aquele ser tão pequenino encostou-se pertinho de mim. Senti o seu coraçãozinho em disparada e disse: - Tem farinha! Tô com medo! Ah... mas é legal, vai assim mesmo! Ele andou alguns passinhos tímidos, mas voltou. Fiquei morrendo de dó. Porque ele era muito pequenino e próximo ao balão tinha crianças imensas, com certeza iria ser massacrado. Ele sabia disso e teve medo.  Não me contive. Fui até lá, e pedi a uma das anfitriãs um dos  pirulitos, que ela  estava jogando ao ar enquanto o balão ainda não tinha sido estourado.  Cheguei perto do garotinho e estendi o pirulito. Fiquei observando a sua expressão. Ele pegou o pirulito, me agradeceu. Abriu o pirulito e chupou. E só. Não esboçou sorriso, alegria, ou sei lá o que.
Fiquei feliz, pelo menos o garotinho não ficaria com vontade de chupar o pirulito. Mas eu descobri que não era o pirulito que ele queria, mas vencer o seu medo.
E quando aquele bexigão foi estourado. Não tinha farinha, mas confetes, serpentinas e é claro, os pirulitos. Ele largou tudo e foi em meio àquela muvuca de crianças. Dali a pouco o vejo saindo triunfante. Em sua pequena mão  trazia um pirulito. Sua feição agora era outra. Trazia um grande sorriso nos lábios e aquele pirulito foi a sua vitória. Ele pulava de alegria. Ele conseguiu.
É uma cena tão simples, mas que deixa a nós uma rica lição e daí podem surgir outras lições:

Muitas vezes queremos proteger demais as nossas crianças dando tudo a elas e  talvez a vida se torne insossa. Talvez ela esboce um sorriso, agradeça e só. A criança precisa muito mais que isso... precisa de desafios, precisa aprender a vencer os medos, precisa descobrir a vida  e acima de tudo: Pagar o preço. E esse pagar o preço é que faz a diferença no sistema educacional, na ética e na sociedade. Quem tem ouvidos, ouça!

Obs,: Entrei no google para achar uma imagem para por junto com a postagem e achei a imagem desse menino. Eles são muito parecidos, na compleição, na expressão. Até parecia o meu menino.