Esse “causo” é bom pra contar em noite de lua cheia na beira
de uma fogueira, na roda de amigos... mas na falta disso, vai pra roda de
amigos do Facebook, via blog... rsrsrs...
Tudo aconteceu nas bandas de Osasco e era um final de tarde frio,
acinzentado e molhado. Casa fechada. Só eu e o Dedé em casa. Tinha passado aquela pilha de roupas e acabado de guardá-las. Percebi que o Dedé tinha entrado em seu quarto e daí chamei-o para vir “prosear” um pouquinho
comigo no meu quarto. Só a luz do meu
quarto iluminava a casa que era tomada pela escuridão da noite que se
aproximava.
E lá estávamos nós,
rindo, trocando ideias, conversando quando de repente uma voz do além apareceu.
- Ax terlissoes di
fkus fkojn haiulixtz
Pulo em um sobressalto assustada e pergunto:
- Dedé! Você deixou a TV ligada?
Ele diz que não. Não tinha ninguém na parte de baixo da casa. Vou acendendo as luzes com o coração em
disparada. Desço os degraus. Na minha cabecinha imagino na tela da TV a loira
do banheiro com algodões em seu nariz, ladeada pelo Chuck apresentando o jornal
nacional. Mas ao descer até a sala está tudo silenciosamente escuro e
desligado. Tanto a televisão, como o computador.
Fico encafifada! - De onde viria a tal voz?
Continuo a caminhar pelos cômodos da casa procurando pistas
da loira de voz fantasmagórica. Entro na
área de serviço. A tábua de passar ainda está lá... montada. O netbook ligado
em modo de espera com suas duas caixinhas de som, pois sempre que passo roupas assisto
a um filme no youtube. Ei!!! Espere!!!
Caixas de som? É claro... só pode sido aquela infeliz da mulher do AVAST (anti vírus)
dizendo:
- AS DEFINIÇÕES DE VÍRUS FORAM ATUALIZADAS!
Ela me pegou novamente. Ai... ai...